O ano está finalmente terminando. Ou será que não? Na semana passada, viajei para o Rio de Janeiro. Foram dez palestras para clientes, em apenas 48 horas. Dias agitados e insones, após manifestações populares e a tentativa frustrada de afastar Renan Calheiros da presidência do Senado.
Toda manhã, envio para o mercado, por email, um relatório de Análise da Mídia. Não é um clipping, mas sim uma ou duas páginas com avaliações qualitativas sobre as notícias que merecem atenção. Por isso, tive de madrugar, para dar conta da leitura de todos os jornais e sites, a tempo de começar a maratona de apresentações, que tiveram início no café da manhã e só terminaram tarde da noite. Assunto não falta, como vocês podem imaginar.
Uma vez por mês, também envio para os clientes um relatório mais estruturado e robusto sobre o cenário político nacional. Agora, em dezembro, elaboro uma versão anual, com uma retrospectiva dos acontecimentos mais importantes e a tentativa de vislumbrar o futuro, cada vez mais incerto nestes tempos de crises tão profundas.
Comecei a escrever na segunda-feira, dia 5. No meio da tarde, saiu a liminar do ministro do STF Marco Aurélio Mello, afastando Renan de suas funções. Só que não. Tive de fazer adaptações e o texto só seguiu por email no início da madrugada de terça, 6.
É um resumo do que venho dizendo em minhas palestras e que gostaria de compartilhar com vocês, a seguir.
“Já estamos em dezembro e, por incrível que pareça, 2016 está longe de terminar. Bem como a crise. Há tempos vinha afirmando que os percalços na política nacional não se encerrariam com o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Ao contrário, eventos previsíveis, como a delação da Odebrecht, poderiam aprofundá-la. Isso sem levar em conta a enorme capacidade do governo Michel Temer e de sua base aliada de se meterem em enrascadas.”
Clique aqui para download do PDF com o relatório completo (571 Kb).
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