Da série “Perguntar Não Ofende”: a Eletrobras está com dinheiro sobrando?

  • Por:Ibsen Costa Manso
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Ao que se sabe, a Eletrobras amarga um rombo de mais de R$ 30 bilhões nos últimos quatro anos, em razão da má gestão e dos esquemas de corrupção que se infiltraram na companhia estatal de energia. Há denúncias de ladroagem, por exemplo, na construção das usinas de Angra 3 e de Belo Monte, além de desvios em Furnas. As negociações com ações da empresa na bolsa de Nova York (NYSE) estão suspensas desde 18 de maio, porque a KPMG se recusou a assinar seu balanço de 2014, exatamente por conta de não terem sido contabilizados os prejuízos bilionários que agora estão sendo investigados.

Daí leio uma nota na Veja, na coluna Radar, de Vera Magalhães, que informa o seguinte: “Em junho de 2015, o escritório de direito internacional amaricano Hogan Lovells fechou contrato de seis milhões de reais para investigar supostas práticas de corrupção na Eletrobras. Após verem o tamanho da encrenca, os gringos elevaram a conta: em janeiro, a estatal fechou um novo contrato, no qual se compromete a pagar mais 195 milhões de reais pela tarefa”.

Como é que é?! De R$ 6 milhões o contrato passou para R$ 195 milhões em um ano?! Um escritório de advocacia para investigar corrupção?

A pergunta que não quer calar é: o Ministério Público e a Polícia Federal  não teriam de fazer esse mesmo trabalho, de graça?

 

 

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Comentários

Uma resposta para “Da série “Perguntar Não Ofende”: a Eletrobras está com dinheiro sobrando?”

  1. Silvia Barretto

    Que estranho! E ninguém mais está falando sobre isso? E a polícia?

    22 de junho de 2016 - 08:50 #

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